terça-feira, 3 de abril de 2012

O Que Uma Joaninha Não Faz....




“Eu estáva andando toda feliz com meus fones de ouvido em um parque, com meus habituais jeans preto, all star preto, camiseta... Adivinha? É!!! Preta também... Meu pai me chama de urubu, mas prefiro ser um corvo mais em fim...

Estava em transe andando no pelo parque quando vi que um garoto ia pisar em uma joaninha... Já comentei que ele era muito lindo? Não? Então saibam ele é lindo. Mas ele ia pisar em uma joaniha... INOCENTE ! que estava em cima de um banco onde ele iria colocar o pé para amarrar o all star dele.

Eu começei a me corroer de culpa porque ele iria matar ela e se ela tivesse uma familia? Ok sei que eu to exagerando... Mas sabe aquela pessoa que defende a fauna a flora e os animais? Essa pessoa sou eu! E eu não queria ver ela morrendo a culpa ia me consumir e eu não dormiria de noite....

Eu tinha que fazer alguma coisa...

E quem chutou que eu gritaria acertou a metade da coisa....

- HEY NÃO PISA NELA!

E para completar a ação me joguei em cima do garoto...

Exagerada eu? NUNCA!

Ele me olhou confuso com uma cara de: “Você é maluca ou psicotica maluca que acabou fugir de um manicomio?”

- O que foi? – Ele me perguntou.

- Você ia pisar nela. - Apontei para a joaninha em cima do banco que ele iria colocar o pé.

-Ah, e você costuma se jogar em cima das pessoas que acidentalmente quase pisam em joaninhas.

O tom de ironia da voz dele me deixou meio sem graça. Pra mim ele já não era tão bo

nito assim....

- Não, não é sempre que me deparo com um assasino. E essa é tão bonitinha.

Lancei um olhar meigo para joaninha e ficamos sentados no chão olhando para a joaninha que ainda estava em cima do banco... Quando olhei para o lado ele estava me olhando com uma sobrancelha arqueada. Então ele levantou e me puxou pela mão me fazendo ficar sobresaltada...

Quem ele pensa que é?

Quando eu estava pronta para bater nele, ele se curvou e pegou a joaninha no dedo, suspirou e disse:

- Então é melhor tirarmos ela daqui. Certo?

Eu acabei sorrindo para ele.

Sou uma fraca.

Ele me puxou até uma árvore e deixamos ela em um galho.

- Pronto agora ninguém vai pisar nela. Okay?

- Obrigado você salvou a vida de uma joaninha e a minha conciência.

Ele sorriu como se estivesse me chamando de doida... Mas dessa vez ele não foi irônico.

- E por acaso como é o seu nome “Protetora Das Joaninhas”?

Eu ri disso.

- May. “Quase Assassino De Joaninha”...

- Meu nome é Zacky... Quer um soverte?

- Só se for de kiwi.

Ele riu e foi me puxando pela mão para a sorveteria que tinha ali perto, pegamos os sovertes e fomos caminhando pelo parque novamente e acabamos conversando e rindo juntos por muito tempo até que paramos em frente ao “Banco Da Joaninha” e eu olhei para o céu que já ra um belo por do sol.

- Zacky está tarde já.... Tenho que ir!

-Sério May?

-Sério meu pai não gosta que eu chegue tarde.

- Tudo bem então... Fazer o quê?

- Então tchau Zacky... – Eu não queria ir...

- Tchau May... – Ele me puxou pelo braço e ficou um tempo me olhando nos olhos... Ele estava muito proximo e eu sentia sua respiração no meu rosto e eu pude ver que seus olhos eram uma mistura de verde com azul escuro com algumas manchas mel... Muito bonitos por sinal.

Ele foi se aproximando levantando meu rosto com o dedo que estava no meu queixo... Então roçando o nariz no meu ele acabou selando nossos lábios em um beixo meigo em quanto me abraçava.

Então ele rompeu o beijo e me girou no ar e disse:

- Acho que eu gostei de uma certa “Protetora De Joaninhas”

Eu dei risada e respondi:

- Eu eu de um “Quase assassino de Joaninhas...

- May me passa seu numero de celular agora!

- Sim Senhor Assassino!

Passei meu celular para ele.

- Vou te ligar mocinha!

- Okay...

Comecei a correr mas não aguentei, dei meia volta e me joguei em cima dele passando meus braços em volta do pescoço dele e dando um beijo bem forte nele!

Ele se surprendeu mas não deixou a desejar!

Então larguei ele e sai correndo pelo parque se não iria morrer ao chgar em casa.