domingo, 29 de abril de 2012

Danger Line #18


Paul's pov:
— Eu e Josette desde petits sempre fomos muito ligados, sempre fazíamos as coisas juntos! Para todos que nos viam nós éramos os filhos perfeitos do casal perfeito, nossos pais eram muito belos... Bom era o que todos diziam... Mas em fim todos falavam que eu era a cara do meu pai, mas que tinha os traços da minha mãe que suavizavam meu rosto, já Josette é a copia da minha mãe... Quanto mais o tempo passa mais parecida ela ficava, só que naquela época nós dois possuíamos olhos azul esmeralda! Igual aos do meu pai.
— Azul? – Ela olhou espantada para mim.
— Sim, nossos olhos são cinza pela maldição dos vampiros... – Ela me olhou com cara de duvida — Conforme eu for contando você vai entender... Então Nós crescemos com muita gente invejando nossa família, pois todos diziam que éramos a família perfeita... Com isso eu cresci sabendo que meu pai tinha inimigos e que um dia eles tentariam algo. E esse dia não demorou a chegar. Quando eu tinha meus treze anos meu pai me contou sobre o feito de nossa família com o demônio que assolou um dia a terra e nesse mesmo dia alguns homens invadiram a nossa casa. Meus pais esconderam a mim e a Josette no porão e voltaram para casa... Horas depois eu pedi para Josette que me esperasse e subi para casa para ver o que tinha acontecido e lá à cena que vi foi de meus pais mortos na sala. Naquele momento soube que agora eu era o responsável pela família Brown, fui buscar Josette e não deixei que ela visse nossos pais mortos já que ela era apenas uma criança... Como sou cinco anos mais velho que ela era de minha responsabilidade manter ela segura e bem. Depois disso nossa vida teve um pouco de paz até meus 23 anos onde conheci A mulher que me transformou no que sou hoje... Me apaixonei por Elizzabeth a bela loira dos olhos cinza... Ela me enganou por dois anos até me transformar. Depois disso Josette foi levada por Fenriz e quando voltou eu a transformei em vampira para que ela não morresse. E depois matei Elizzabeth para fazer pesquisas... Foi ai que criei minhas rosas negras... Com o sangue dela. – Olhei para ela e sorri — Essa é a história da minha vida. Os quinhentos anos de morte não vou te contar...
— Espera um pouco isso que dizer que a mais ou menos esse tempo que Josette e todas as outras estão ligadas a Fenriz? – Fiquei chocada.
— Infelizmente sim Lana...
— Como Josette aguenta?
— Eu tento ajuda-la com alquimia, mas não ajuda muito de fato... Às vezes saímos juntos para nos alimentar... Isso melhora deixa ela mais forte. Mas a mais ou menos esse tempo tentamos libertar Fenriz.
— Então todos vocês são bem antigos... – Ela era cautelosa com as palavras com medo de me ofender.
— Somos. – Respondi simples.
— E como assim "nos alimentar"? – O olhar dela era apreensivo.
— Lana amour pense comigo... Sou um vampiro... – Olhei pra ela com cara de "isso não te lembra de algo?" — Eu não te mordi uma vez?
Ela estremeceu e seus olhos ficaram longe por um tempo.
— Sim, mas vocês matam? – Ela estava tensa.
— Às vezes... Ou usamos nossos escravos de sangue. – Respondi sem emoção.
— Uma vez você falou que faria isso comigo... – Ela ficou pensativa.
— Juro que penso nisso às vezes ainda... Você é deliciosa... – Respondi com um sorriso enviesado.
— Não fala assim... – Ela corou um pouco.
— Já te disse isso outra vez... E isso me faz lembrar que eu um dia disse que não iria te morder mais você não me deixou completar a frase... – Falei lembrando da ocasião.
Ela ficou mais vermelha e tentou desconversar...
— Não Lana, pode falar o que foi aquilo... – Falei serio.
— Não. – Ela respondeu teimosa.
— Lana você gostou de ser mordida? – Perguntei quase indignado.
Eu disse quase.
Paul's pov off

Lana's pov on:

Droga Paul está entrando um assunto que eu não quero falar...
Não vou assumir pra ele que gostei.
— Não Paul eu não... - Comecei a falar meio desesperada e ele ria descaradamente de mim.
— A culpa não é sua chérie. – Ele disse ainda entre risos
Olhei pra ele com cara de HÃ?
Ele sorria lindamente pra mim.
— Chérie... – Ele começou a falar calmamente - A mordida do vampiro nem sempre é ruim...
— Como assim? – eu o olhava como se ele fosse louco. Não que ele não seja.
— Deixe-me explicar... Ao mesmo tempo em que a mordida é dolorosa para você ela prazerosa para nós dois, principalmente quando não temos intenção de matar... Algumas pessoas são viciadas na mordida pelo prazer que sente ao sentir o sangue sendo sugado ou de sentir o veneno das presas no corpo... É como se fosse uma droga para alguns, um orgasmo para outros... Ou pode ser horrível também... Varia de pessoa...
— Isso é estranho... – Fiquei pensativa. – Será que sou algum tipo de drogada pervertida? – Bom isso não vê ao caso agora...
— E porque você não viu minha transformação... – Ele disse com um humor sombrio.
— E como ela foi Paul? – Eu realmente fiquei curiosa.
— Isso não é uma coisa que eu saio contando...
— Ah Paul, deixa disso... Me conta! – Insisti.
— Você quer mesmo saber? Isso pode ser uma história imprópria pra te contar em detalhes... – Ele deu um sorriso divertido.
— Resume!
— Petit você é muito insistente! Okay eu conto... Eu e Elizzabeth... Digamos estávamos tendo uma noite muito hot... E quando a gente estava chegando no auge da coisa ela me mordeu.... E eu nem consigo te explicar o que eu senti... Mas foi bom de mais... Mas durante a transformação você sofre muito. Vai ao inferno e volta! É uma dor horrível.
Os olhos dele demonstraram uma certa dor ao lembrar desse fato.
E eu fiquei com ciúmes dessa tal Elizzabeth e uma pontada de inveja.
— Por que esse olhar chérie? – Ele nunca deixa escapar nenhuma das minhas reações, isso é profundamente inconveniente.
— Nada não... – Tentei disfarçar
— Você quer que eu te morda? – Ele perguntou com a curiosidade aflorando.
Ele inclinou para o meu lado, e eu senti minhas bochechas queimarem.
— Você quer né? Quer sentir o mesmo daquele dia... – Ele disse com muita certeza na voz.
Eu não conseguia falar nada.
— Esta estampado no seu rosto que você quer... – Ele falava com uma certa indignação.
Ele me derrubou na cama e se deitou em cima de mim...
— Mas você tem que me permitir... Só vou usar isso sem permissão se for um caso extremo igual aquele dia... As consequências tem que ser responsabilidade sua. – Ele falou olhando nos meus olhos.
Eu fitava os olhos dele que estavam mudando de cor... De cinza iam aos poucos mudando para vermelho. Era muito lindo ver aquela mudança na cor dos olhos eu não conseguia parar de olhar... Ele se aproximou mais e eu pude sentir sua respiração no meu rosto e o seu perfume estava m deixando maluca.
— Chérie é só dizer em voz alta a sua vontade. – Era nítido que a vontade não era só minha.
Eu não conseguia pensar direito... Apenas me ouvi sussurrar um "Eu permito"
— Não ouvi chérie... – ele fez isso só para que eu repetisse e assumisse total responsabilidade. É claro que ele me ouviu ele tinha super audição de vampiro... Só queria que eu assumisse a responsabilidade em voz alta... E foi exatamente o que eu fiz
— Eu permito... Eu quero que você faça...