sábado, 5 de maio de 2012

Danger Line #19


Quando falei que permitia achei que Paul fosse arrancar meu pescoço fora... Mas não foi isso que ele fez!
Ele me pegou no colo e me arrumou em uma posição confortável na cama.
— Chérie eu quero que você sinta isso de uma forma diferente... Quero ver todas as suas reações... – Ele me olhava sorrindo e que me deixava mais ansiosa e envergonhada. — Isso é uma coisa que você tem que aproveitar então relaxe e deixe seus sentidos ficarem mais aguçados! – Ele tirou a camisa e se subiu em cima de mim dando beijos no meu pescoço, eu podia sentir suas presas alongadas, isso me causava arrepios por todo o meu corpo. Eu não resisti e levei as mãos ao peitoral dele sentido toda a sua musculatura e ele soltou uma risada rouca no meu pescoço. — Certeza de que quer fazer isso?
O que ele quer? Que eu implore? Cada poro do meu corpo estava sensível a ele todos os meus sentidos estão voltados para ele!
— Não me tortura Paul! – reclamei.
Senti seu riso abafado no meu pescoço e ele deslizando o nariz na extensão do meu pescoço.
— Sabe petit seu cheiro me abre o apetite... Vou ter que me controlar muito – Ao dizer isso ele me olhou nos olhos, minha vontade era dizer "Não precisa se controlar não senhor", mas fiquei quieta esperando o que ele iria fazer...
E o que ele fez me surpreendeu.
Ele me beijou!
Suas presas me cortaram os lábios provocando uma leve dor e certa dormência neles, eu estava completamente envolvida por ele, se ele quisesse me matar agora eu não sentiria nada! Foi quando ele interrompeu o beijo e fez um movimento brusco me imobilizando, me machucou um pouco e eu tentei reclamar, mas a imobilização foi eficiente até de mais... Senti certo medo... Foi então que eu senti suas presas perfurando o meu pescoço. E tudo que eu senti foi:
DOR!
Uma dor incrivelmente forte que me fez soltar um grito alto. Senti a boca dele curvar em um sorriso.
Mesmo sentindo dor conforme eu ia sentindo ele sugando meu sangue era como se eu estivesse saindo o meu próprio corpo, me sentia flutuando... Minha vista começou a ficar turva e a dor que eu senti inicialmente foi sendo substituída por prazer.
Era indescritível o que eu estava sentindo... Conforme ele ia dando pequenos goles eu o puxava para mais perto, se é que tinha como isso acontecer. Ele apertou minha cintura e minha perna automaticamente foi parar na cintura dele fazendo força pra que ele estivesse completamente em contato comigo. Eu não conseguia pensar em nada, só sentir. Quanto mais ele tirava minha vida através das suas presas mais eu me sentia plena.
Eu estava chegando a um estado de nirvana, cada pequeno gole que ele dava, cada gota de sangue que saia do meu corpo me fazia estremecer, meu corpo estava esquentando, sentia minhas bochechas queimarem por ondas de calor que subiam por todo meu corpo.
Uma conexão se estabeleceu entre mim e Paul. Ele sentia o que eu sentia e vice e versa. Posso dizer que o que ele sentia não era nada descente e ter conhecimento despertou em mim um lado que eu não conhecia muito. Eu quis que ele fizesse coisas indecentes comigo! Provavelmente porque ele quer isso... E isso apenas se confirmou pelo modo que ele começou a me apertar.
Comecei a me sentir meio tonta.
E nesse momento eu senti as persas dele me abandonando. Eu tentei puxar ele de volta, mas ele não deixou. Ele passou a língua algumas vezes no lugar onde havia mordido, parecia um gato lambendo uma ferida. Aquilo me fez sentir arrepios. Então para a minha tristeza ele saiu de cima de mim, mesmo ouvindo alguns protestos sem sentido que eu fazia. Ele me olhou sorrindo, seus lábios estavam completamente vermelhos e parecia que a cor tinha voltado às maçãs do seu rosto.
— Você nããão tinha que ter paaarado! – Reclamei com a voz meio pastosa, parecia que eu estava bêbada
— Se eu não tivesse parado você desmaiaria inconsciente petit. – Ele me olhava como se eu fosse maluca.
— Eu nããão me importooo! – Respondi como se estivesse completamente retardada.
— Mas eu sim... Se chegasse a esse ponto não sei se conseguiria parar. E você morreria. – Ele tentou me explicar como se estivesse falando com uma criança.
— Eeeeeu nããão ligooo.
— Mas deveria. Você tem muitas responsabilidades em suas mãos.
— Promete fazer isso de novo? Por favorzinho? – Não acretido que eu disse “por favorzinho”.
— Mon Dieu você não esta muito bem... – Ele passou a mão no rosto para limpar o sangue e ainda restava lá me olhando com curiosidade — Você quer mesmo que eu te morda de novo? – Ele estava me avaliando.
— Sim eu quero! – Consegui responder com firmeza.
— Okay, mas a próxima eu não vou me segurar tanto e vou fazer o que eu quiser com você mon petit enfante*
— Faça isso! – Eu respondi por impulso
Ele deu um sorriso de lado e levantou uma sobrancelha. — Espero que você não se arrependa chérie...
Ele disse isso pegou a blusa dele e saiu do quarto...
Acho que não devia ter falado isso... Não dessa forma.
Fiquei deitada sentindo o calor que ainda subia pelo meu corpo.
Sabia muito bem que ele tinha se segurado muito...
Minha cintura estava dolorida de tanto que ele me apertou.
Mas eu não estou me sentindo muito bem.
As minhas pálpebras estão pesando...
Percebi que eu estava muito cansada.
Fechei os olhos e deixe o sono invadir meu corpo.



N/a: Mon Petir Enfante: Na tradução do google fica: Meu pequeno filho! Mas aqui na interpretação fica: MINHA PEQUENA CRIANÇA!