domingo, 8 de abril de 2012

Black Letter =4=


— Bom Iam essas são Megan e Lucy, as conheci por um acaso no mercado. – Sam apresentou.
— Oi meninas. – Iam sorria para nós.
— Oi Iam - Respondi feliz enquanto Lucy se recuperava da vergonha.
— Oi – Ela respondeu tímida... – E eu comecei a encara-la
— Meg... – Luci me chamou.
— Eu? - Respondi encarando-a
— Para de me olhar... – Ela me repreendeu.
— Desculpa Lucy... – Continuei encarando ela de propósito.
— Você é estranha Megan – Sam disse rindo...
— Porque estranha Sam? – Perguntei
— Sei lá... – Ele me respondeu rindo
— Depois a estranha sou eu... Mas então meninos o que o Instituto McCoy preparou para nós vermos? – Perguntei mudando de assunto.
— Enquanto as mocinhas cuidavam da decoração e da comida nós cuidávamos da parte pesada... A montagem do palco, barracas, os fogos que vão ter mais tarde as instalações para o show... - Iam disse sorrindo cansado.
— Nossa vocês fizeram bastante coisa – Lucy que já tinha se recuperado comentou.
— E pelo visto vocês duas não fizeram nada! – Sam falou rindo.
— Não mesmo! Já basta o mercado não acha? Tivemos que descarregar tudo sozinhas e depois a Madre nos liberou! – Comentei olhando para o céu que começou a ficar alaranjado.
— É uma pena Meg queria comer os brigadeiros que você faz... – Lucy falou em um tom frustrado.
— Para com isso você come deles a uma vida inteira... Já que a gente se conhece desde sempre! – falei rindo.
— Mas nós não vamos comer... – Iam falou com uma cara pensativa.
— Vamos ter que invadir o Marcele ou sequestrar vocês duas... – Sam falou despreocupado.
— Tá bom viu! - Ri deles.
As luzes da praça se acenderam e as festividades começaram.
— To sabendo que vai ter algodão doce! - Comentei com olhar sonhador só de lembrar.
 — E vai ter maçã do amor também. - Lucy já sorria de orelha a orelha.
— São as barracas das extremidades da praça. – Sam nos informou — Fui eu que montei a de algodão doce... Eu te levo lá Megan. O Iam leva a Lucy na de maçã do amor e agente se encontra na frente do palco!
— Por mim tudo bem! - Iam respondeu calmo.
Lucy me olhava como se pedisse socorro e eu dei de ombros.
— Vamos então – respondi.
Lucy e Iam foram para um lado da praça e eu e Sam fomos para o outro.
— Mas então Megan você vai querer algodão doce de qual cor quando chegarmos lá? – Sam me perguntou rindo de mim, mas eu não dei atenção.
— Que cores vão ter? – Perguntei sorrindo só de pensar nos algodões.
— A gosto do freguês. – Ele disse rindo.
— Preto! – Respondi.
— Preto? Você está falando sério? – Ele me olhava incrédulo.
— É a minha cor favorita. – Falei como se fosse obvio.
— Você é uma menina estranha...
Passamos por um grupo de garotas do St Marcele que fizeram aquelas cenas idiotas de filme adolescente. Suspiraram para ele e fizeram cara feia pra mim...
Nem ligo!
— Eu não sou estranha... Você que está acostumado com coisas comuns. – Respondi calma.
— Pode ser... – Ele sorriu para mim.
A festa estava grandiosa tinha malabaristas, homens que cospem fogo, engolidores de espada, varias barracas com jogos tinha até ciganas ali e uma delas me parou.
— A moça quer que eu leia a sua mão? – Ela era incrível... Não porque ela era boa, mas porque era muito bonita, só por isso eu a deixei ler minha mão, porque eu não acredito nessas coisas!
— Fica a vontade. – Respondi sorrindo
— Sério mesmo Megan? – Perguntou Sam incrédulo
— O que tem de mais? - Falei estendendo a mão para ela. Enquanto a observava.
Ela tinha os cabelos muito vermelhos com os olhos incrivelmente verde esmeralda. A roupa dela só ressaltava a cor dos olhos dela. Ela olhou atentamente por um momento e as minhas mãos, então sorriu e em seguida fez cara de medo.
— Menina muitas coisas irão te acontecer hoje, você vai achar em alguém que conhece um parceiro para te ajudar em muitas coisas... Mas ao mesmo tempo você receberá noticias ruins e coisas horríveis irão acontecer a sua volta! Cuidado e descubra naqueles que estão por perto à força necessária para superar suas batalhas.
Eu e Sam ficamos olhando para ela com as expressões de hã?
— Quanto vai ser moça? – Perguntei despertando do meu breve transe.
— Nada querida... Você já tem muito com que se preocupar... Para você isso vai ser de graça!
— Obrigada. – sorri para ela. — Vamos Sam?
— Vamos... Por favor. – Ele disse já me puxando para longe.
Saímos de lá indo em direção ao meu algodão doce, mas a cara de Sam estava meio preocupada.
— Sam você está com essa cara pelo que a cigana disse? – Perguntei a ele.
— Mas ou menos... – Ele respondeu dando um meio sorriso e abaixando a cabeça.
— Mas isso não sério... São só coisas bobas... – Eu disse para ele sorrindo.
— Não tenho certeza disso Megan. – Ele esta
— Sam... Só Meg já está bom! – Falei sem olhar diretamente para ele.
— Tudo bem Meg! – Ele abriu um sorriso cheio de dentes perfeitos.
— Obrigado. Assim fica bem melhor. – Comentei.
Chegamos a barraca do algodão e Sam pediu dois algodões pretos.
— Por que você pediu um preto também Sam? – Perguntei estranhando.
— Não vou deixar você ser a única estranha por aqui... Assim você rouba minha fama!
— Como assim? – Perguntei rindo.
— Eu era o roqueiro estranho até você chegar... – Ele falou olhando pro céu.
— Mas eu cheguei aqui ontem... – Rebati
— Mas já fez sucesso o suficiente lá no McCoy! – Ele me olhou pelo canto dos olhos.
Achei estranho isso, mas tudo bem. Olhei pro chão meio envergonhada e achei uma envelope preto largado com letras bem feitas em uma caneta vermelha brilhante. Abaixei e peguei.
Estava sem remetente e só estava escrito "Black Letter".
— O que isso Meg? – Ele se aproximou de mim.
— Acabei de achar – Virei à carta entre os dedos.
— Você vai abrir? – Ele me perguntou.
 — Vou quem sabe não é algo bom... Comecei a ler em voz alta:



Caro leitor...

Se você achau está carta vai saber antes de todos que algo não muito bom está para acontecer...
Hoje nesta festa tão bonita NÓS vamos fazer um ataque.
Bombas serão lançadas dizimando todos aqui presentes...
Se você for corajoso verá que o anexo desta página ensina a desarmar as bombas.
Não tenha de que aluem irá lhe ajudar... Todos dirão que você está louco.
Se quiser avisar sinta-se à-vontade mais escolha você não vai ter... Terá seus últimos minutos sabendo que vai morrer e nada vai poder fazer.
Então exatamente ás 10:30 desta noite o ataque se iniciará.
Salve-se se puder, tente salvar quem você ama... Faça o possível.

Boa Sorte!

Olhei para Sam.
— O que vamos fazer? – Perguntei totalmente assustada.
— Meg isso deve ser uma brincadeira. – Sam mordia o lábio inferior.
— Sam não acho que seja! - Eu estava totalmente apreensiva. Algo me diz que essa carta é verdadeira. O que faz um aperto surgir no meu peito.
— Que horas são? – Sam me perguntou.
— São oito já. – Respondi sentindo um nó se formar na minha garganta.
— Bom se é assim nós estamos correndo contra o tempo. Temos que encontrar o Iam e a Lucy o quanto antes. – Ele falou me olhando sério, mas tentando me passar calma.
— Obrigado Sam. – Respondi realmente agradecida pelo apoio que ele estava me dando.
— Vamos! – Ele segurou minha mãe e saímos correndo Não temos muito tempo sobrando.
Agora começou a corrida contra o relógio.



N/a: Agora o bicho pega hahahah.