quinta-feira, 16 de junho de 2011

Não Foi Apenas Um Sonho '12'




Aidan:


Não estou mais aguentando isso, essa pressão no trabalho e em casa com a Luci, eu estou começando a gostar dela de verdade e isso não pode acontecer novamente... Já tenho problemas demais... Principalmente com Jazzy aquela loira infernalmente gostosa...

Cheguei no “QG” e Jazzy estava usando um vestido vermelho frente única com um decote em "V" extremamente provocante... Essa "mulher" sabe tirar o juízo de qualquer um...
— Jazzy o que esta acontecendo de novo? – olhei feio para ela
— Calma Aidan só mais uma reunião para definir o futuro de sua querida Luci.
— Não fale assim dela Jazzy, você devia temê-la e respeita-la por ser quem é, e filha do nosso chefe! – cortei logo as gracinhas dela com a Luci.
— Você é muito certinho Aidan... – ela disse vindo em minha direção e passando a mão pelo meu peito.
— Você que não tem repeito por nada... Com licença já estou atrasado! - Tirei a mão dela de mim e me encaminhei para sala dos meus superiores!
Ao me deparar com a porta do escritório fiquei meio tenso há alguns dias o clima aqui no QG não está agradável. Bati na porta e uma voz feminina me convidou a entrar, e com todo respeito entrei por aquela porta me deparando com Lúcifer e Angeline me encarando com ar sério e superior que me fez estremecer dos pés a cabeça ante ao poder que os dois emitiam
— Sente-se Aidan. Conte-me como está minha filha? – Angeline me perguntou com doçura.
— Bom ela está bem na medida do possível, só não está gostando que eu fique saindo direto, ela acha estranho e fica desconfiada. E quer que eu vá conhecer a “mãe dela”.
— Bom que a garota seja desconfiada! – Lúcifer disse com ar de superioridade
— Não fale como se ela fosse um objeto Lúcifer, ela é nossa filha – Angeline retrucou — Que bom que ela se tornou uma moça descente... Vai até apresentar o namorado pra família.
— Sua filha Angeline, você sabe que para mim ela não passa de mais uma ameaça de mais uma profecia divina.
Eu comecei a me sentir mal estando no meio de um conflito dos dois... As auras estavam se elevando e me deixando sem ar e com o corpo dolorido... Nunca é bom estar no meio de uma discussão de seres superiores a você!



— Mas não é certo falar assim, você tem tanta parte no nascimento dela quanto eu! – Angeline era firme no que ela falava.
— POIS BEM MULHER... Não vou mais me referir a ela deste modo ok? – ele fechou a cara como uma marido vencido pela insistência da esposa.
— Bem melhor assim Lúcifer, pois ela é nossa prole! Desculpe por isso Aidan... – Angeline se voltou na minha direção como que estivesse se lembrando que eu estava ali só naquele momento. Eu por minha vez só conseguir balançar a cabeça em sinal de respeito.
—Bom Aidan eis o que você vai fazer... – Começou Angeline – Você vai cuidar dela até que eu diga que ela está pronta para saber a verdade... Você vai protegê-la com sua vida, e como isso implicara alguns perigos seus poderes serão ampliados... Você deixara de ser o chefe dos íncubos e passara a um cargo superior que seu líder irá decidir... Lúcifer...
— Depois de inúmeras discussões ela me convenceu a aumentar seu cargo no meio de nós demônios. – ele falava com a voz carregada de tédio. — A partir de agora você será meu braço direito o segundo mais forte aqui no nosso meio para proteger aquela que um dia irá atrapalhar meus planos! – ele fez cara de nojo — De Acordo?
— Sim Senhor! - Foi a única coisa que pude responder estava perplexo.
— Ótimo pode ir para casa... Ao sair desta sala sentirá o aumento de seu poder – ele olhou para Angeline ao seu lado — Feliz mulher?
— Sim senhor! – eu disse, mas senti que fui meio ignorado.
— Sim eu estou Lúcifer! – Angeline respondeu calma — Adeus Aidan... Cuide bem de Luci – ela sorriu pra mim aliviando um pouco a tensão.
— Adeus Senhora... – respondi sorrindo pra ela e me virei pra sair dali dando um breve aceno. Eu estava louco para sair da presença dos dois, ao sair pela porta realmente senti o aumento de força passando por todo meu corpo e minha aura aumentando, tive que me esforçar para oculta-la não estava acostumado com esse montante de força.
Ao passar pela recepção Jazzy notou minha força e deu um sorriso sexy para mim, tentando me seduzir – devo dizer que me senti tentado por ouvir ela gritando meu nome, mas me contive – afinal com um anjo puro e o próprio rei dos demônios na sala ao lado não seria muito conveniente.
— Até logo Aidan! – ela piscou para mim.
— Até Jazzy! – sorri pra ela.
Andando pelas ruas notei que as mulheres que me notavam pela influencia do poder do incubo agora só faltam me pagar para realiza-las... Dos mais diferentes tipos de mulher me olhando de forma impura e suplicando por algumas horas do meu tempo com o olhar, mas ignorei isso e fui pegar meu carro, pois minha Luci me esperava em casa.