segunda-feira, 28 de março de 2011

Não Foi Apenas Um Sonho '7'


Ele me apertou contra seu peito nu e eu amoleci em seus braços sentindo seu corpo abaixo do meu, logo ele pediu passagem para aprofundar o beijo e eu cedi sem nenhuma resistência, mas dessa vez não foi a influencia de Aidan sobre mim... Eu cedi porque eu acabei me envolvendo nesse beijo...
Que eu tenho que comentar, É O BEIJO!
Não que eu tenha uma vasta experiência no assunto, mas da pra saber se o cara é bom ou não!

Ele me apertava pela cintura com uma mão e me acariciava a nuca com a outra aquilo estava muito bom, mas ele começou encerrar o beijo com selinhos demorados até ficar somente me fitando nos olhos. Quando encarei seus olhos castanhos me dei conta que estava deitada na cama com um cara que eu mal conhecia e que há alguns minutos a traz eu estava discutido.

FRACA!
 Era isso que eu era por me render tão facilmente a ele... Lógico que ele era lindo, tudo que uma garota sempre quis, ainda mais o seu poder por ser um demônio, coisa que eu ainda tenho minhas duvidas isso que ele faz comigo deve ser algum tipo de truque, e blá, blá, blá. Mas isso não é desculpa!
Onde esta a minha honra?
Nesse momento eu não faço ideia, eu devo ter comido!
Levantei de um salto olhei para Aidan apontei para ele e disse:
— Não faça mais isso! – ele ergueu uma sobrancelha.
— Por quê? – ele perguntou como se eu fosse retardada.
Eu fiquei brava com ele
— Porque você não pode sair me beijando a hora que quiser! Eu nem te conheço direito!
Ele sorriu simpático.
— Isso é o que você pensa Luci. – ele soltou um suspiro — Okay vamos com calma ta certo, eu vou respeitar seu tempo! – encarei-o meio confusa. — Não se preocupe Luci logo você vai entender.
— Você esta brincando comigo Aidan? – perguntei irritada.
—Não! – ele respondeu sério
— Eu não gosto de ficar confusa. – eu disse para ele.
— Eu sei Luci, mas ainda esta muito cedo... Por favor, entenda que com o tempo você compreenderá tudo. Confie em mim!
— Aidan como confiar em um demônio? Já que você diz que é um... – eu retruquei — Como confiar num cara que me sequestrou e está me mantendo em cárcere e consegue me controla e me beija na hora que quer?
— Não fique fazendo perguntas das quais você sabe que eu não vou te responder agora! Já te falei isso! – ele pressionou os dedos entre os olhos — Apenas espere e tenha paciência tudo bem?
— Tudo bem. – já vi que ficar perguntando não vai me levar a nada!
Ele se levantou e veio em minha direção e deu um beijo em minha testa — Luci, já está tarde vá dormir!
—Você não é a minha mãe! – eu respondi como uma criança.
— Luci está na cara que você esta com sono! – ele me encarava nos olhos
— Eu não estou nã... – e do nada um bocejo saiu involuntariamente da minha boca —Tudo bem – disse levantando as mãos em sinal de rendição — Eu vou dormir tá!
— Muito bem! Boa menina! – ele me disse sorrindo — Boa noite Luci.
— Boa Noite! – respondi meio contrariada.
Me retirei para meu quarto sentindo o olhar de Aidan sobre as minhas costas me avaliando. Entrei no meu quarto e cai na cama logo sendo levada para os braços de Morfeu.


2 SEMANAS DEPOIS...

Bom eu ainda estou na casa de Aidan, nossa relação está indo bem, tirando algumas brigas, algumas provocações, e de vez em quando ele tenta me agarrar, mas tirando isso está tudo bem! Consegui convencê-lo de arrumar um emprego em uma biblioteca publica perto do trabalho de Aidan, que tinha um consultório. Foi ai que eu descobri que ele era psicólogo. Ele saia do trabalho e passava na biblioteca para irmos juntos para casa. Hoje não foi diferente, mas ele estava meio atrasado. Mas minutos depois ele chegou com o seu camaro amarelo canário com detalhes pretos nada discreto.
— Hoje você demorou – eu disse enquanto entrava no carro.
— Fui comprar algumas coisas para o jantar! – sim ele cozinha, e muito bem por sinal.
— E o que vamos ter para o jantar? – perguntei curiosa.
— Sexo! – ele disse Mem me olhar.
— Co...como? – eu gaguejei. – Ele gargalhou e me lançou um olhar divertido. — Nã..não vai ter nada disso não Aidan! – eu disse tentando parecer calma.
— Veremos! – ele virou na minha direção e piscou pra mim.