terça-feira, 12 de junho de 2012

Danger Line #24



Eu a observava enquanto tudo girava ao meu redor, sangue começou a manchar o chão e paredes, eu fazia os desenhos lutando contra as dores e ferimentos por todo meu corpo, já estava com as roupas rasgadas e cortes profundos na pele tirando o fato de estar lutando contra o tornado e desviando de desabamento, moveis voadores ou até mesmo fogo e correntes elétricas e coisas piores...
Parece que eu estou calmo... Mas par Die eu não estou!
Só queria conseguir fazer logo os símbolos o mais de pressa, tenho medo de perde-la... Não perde-la no sentindo romântico (depois da demonstração de afeto de hoje não preciso de mais nada) mas sim no físico (o que atrapalharia muita coisa), os poderes dela podem domina-la e fazer com que ela tenha um colapso e algo pior aconteça.
Continuei a fazer meus símbolos com dificuldade já que eu estava usando meu próprio sangue e isso me fazia ficar meio tonto e fraco, mas só faltava o do teto. Fiz nas quatro paredes, um no chão em baixo dela e agora farei o do teto que vai ser o mais difícil.
Enquanto eu me aproximava de Lana toda sorte de coisas vinham ao meu encontro, graças a minha velocidade e reflexos eu consegui desviar com um impulso consegui saltar até o teto, mas fui desviado do meu trajeto pelo vento. Usei minhas unhas para chegar à posição que precisava e cortei meu pulso para voltar a desenhar com meu sangue, desenhei o último circulo que faltava s comecei a desenhar os símbolos de controle e ao terminar fiz a troca equivalente para a alquimia validar, rasguei os dois pulsos e deixei metade do meu sangue escorrer do meu corpo me senti meio tonto e voltei ao chão no momento em que os círculos começaram a brilhar e fazer tudo voltar ao lugar, a força de Lana diminuiu ma ela tentou resistir saltei por cima dela jogando-a no chão e em seguida cravei meus dentes no seu pescoço, ela tentava resistir e me causar dores de cabeça ou objetos e descargas elétricas me ferirem mas cada um dos símbolos que desenhei faziam seu trabalho para ela não conseguir o que queria e a força do poder dela se desfez até que que ela recuperou a consciência, mas ainda sim ela não se controlava.
Eu já estava recuperado, pois tinha absorvido uma grande quantidade de sangue dela estava. Mantinha ela presa ao chão tentando manter seu corpo imóvel, mas ela estava sofrendo de fortes convulsões.
Vi que não tinha outra opção então a peguei no colo e tentei ultrapassar a barreira que ela tinha criando, de primeira eu não consegui novamente mas tetei novamente e fui passando ao pouco, enquanto passava minha pele abria de tal forma que eu podia enxergar o branco dos meus ossos, a dor era insuportável mas se eu parasse Lana poderia morrer.
Quando eu finalmente passei aquela maldita barreira encontrei os outros olhando assustados pra mim.
Calardan veio em meu auxilio tirando ela do meu colo e eu desabei no chão sangrando, eu estava exausto, queria muito dormir, mas senti mãos me erguendo e me colocando em um banco.
— Paul? Paul? Paul me responde! - Era a voz do Claude – Paul como você se sente?
— Cansado! E com fome! Preciso me alimentar entre em contato com um escravo de sangue pra mim. – Olhei para ele, mas minha visão estava meio turva — Como ela está?
— Calardan está cuidando dela com a magia do povo belo! – Ele me olhava com uma careta — Eu vou cuidar de você, já mandei trazer uma das suas escravas...
Assenti com a cabeça e joguei-a para trás apoiando ela no encosto do banco.
Depois de um tempo com Claude murmurando alguns feitiços dele eu estava me sentindo melhor e minha serva chegou e sentou-se ao meu lado oferecendo seu pulso para mim.
Era Marrie, loira dos olhos azuis... Muitos a consideram um anjo pela sua aparência, mas pra mim não passa de uma vadia que se ofereceu pra mim.
Claude fala sem parar... Então achei melhor prestar atenção enquanto comia.
—... Eu já te falei milhões de vezes que você tem que tomar mais cuidado com o que fala para Lana os poderes dela são fortes de mais para ela, ela acaba se descontrolando.
Parei um momento de comer — Não sabia que ela teria essa reação, nem sabia que ela gostava tanto de mim! E se isso acontece é porque você fez algo errado quando liberou os poderes dela!
Ele fez uma careta - Não fale de boca cheia... E sim eu também acho que tem algo errado... Não que eu tenha feito algo errado esse é o processo que fazemos com todos os jovens com dons mágicos
— Pode ser depois conversaremos, apenas prepare-a acho que há outra solução para nós!
— Como assim?
Voltei a comer e dei um olhar para ele de "Não posso falar de boca cheia" que o fez revirar os olhos.
Depois de quase matar Marrie deixei-a desmaiada no banco e me levantei.
— Preciso ir trocar de roupa – Já que estou quase nu — E confirmar umas pesquisas... Calardan você pode me ajudar hoje? – Pergunetei vendo ele se aproximar.
— Sim Paul. - Ele me fitava calmamente com Lana nos braços.
— E alguém tira ela daqui s'il vous plaît – Apontei para Marrie.


Chegando em casa pedi para Josette cuidar de Lana e fui me trocar deixando Calardan no meu escritório. Quando voltei fiz algo que eu não gostei, mas era necessário.
— Calardan vou precisar da sua ajuda.
— Pode dizer Paul.
— Quando Lana estava na sala comigo, o espírito dela... Quero de dizer da bruxa que ela é reencarnação me disse que em um livro da minha família, tem mais um modo de invocação do Exercito Santo... E que eu teria que voltar em um lugar que eu... Não gosto de ir, e por isso eu to pedindo sua ajuda.
— Como eu posso te ajudar!
— Você pode ir comigo... – Fiquei constrangido e olhei para minhas mãos.
— Paul você está com medo?
— Não com medo... Mas receio...
— Paul me conte a verdade se não eu não posso te ajudar...
— Okay é o antigo laboratório do meu pai.
— O que houve?
— Um dia, quando eu era criança, eu entrei no laboratório dele, próximo ao cemitério, e coisas aconteceram que quase me mataram, e eu não gosto de ir lá...
- Traumas de infância? – Ele sabia que eu estava escondendo algumas partes dessa história. Mas ele não me questionou.
— Sim.
— Então vamos lá... — Ele ia se levantar, mas eu o impedi.
— Não hoje! Eu preciso me restabelecer... — E me preparar psicologicamente, mas ele não precisa saber essa parte.
— Okay pode ser amanhã?
— Sim.
Ele assentiu e foi embora, e com isso eu fui para minha cama... Precisava descansar, pois eu me sentia "morto", porém algo me diz que não vou ter uma boa noite de sonho...