quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Danger Line #11


Paul's pov:
Um dia a Lana vai querer me ver morto se eu continuar brincando assim com ela.
Mas pensando por um lado eu JÁ estou morto...
Peguei minha toalha do chão e entrei no meu quarto... Vou me vestir e ir ver o que ela queria, vai ver que era algo importante.
Coloquei uma camisa fina e calças, nada muito bem elaborado, já que não vou mais sair de casa hoje.
Fui até o quarto de Lana.
— Lana? – Entrei sem bater. Ela estava deitada com um bicho de pelúcia nas mãos e olhava fixamente pra ele.
— Você não pode entrar desse jeito no quarto dos outros. – Ela não me olhava enquanto fala comigo.
— "Seu quarto" faz parte da minha casa. Entro como eu quiser e quando quiser. – Ela me olhou incrédula. — E não me olhe assim, vim saber o que você precisava falar comigo. – Minha voz soava entediada.
Ele me avaliou por um momento. Acho que ela nunca havia me visto tão simples assim.
— Bom eu queria saber se vou ir ver Claude de novo? – Ela abaixou a cabeça ao dizer isso.
— Infelizmente vai sim. – Respondi
— Mas Paul... – Ela fez um olhar sofrido. — Eu não quero machucar ninguém de novo. Sei que quase matei vocês três.
— Eu já estou morto, e eles assumiram os riscos. – Falei sem esboçar emoções.
— Mas não quero te matar OUTRA VEZ! Nem ninguém. Dá pra entender? – Ela fez uma cara de quem estava perdendo a paciência.
Eu achei extremamente "fofo".
— Olha Lana... O conselho conversou... E Claude disse que aquilo aconteceu porque seus poderes foram liberados e eles não tinham conhecimento das proporções dele. Claude já está preparando um treinamento adequado pra você. Principalmente que sabemos que pode matar com uma incrível facilidade... Mas não se preocupe, sempre vou estar lá para você! – Ao falar isso eu esperei ver sua reação.
Ela esboçou um leve sorriso. O que me deixou relativamente feliz, mas não demonstrei.
— Boa noite criança. – Virei e comecei a caminhar para sair do quarto dela.
— Criança? Quantos anos você tem? – Ela me perguntou de supetão.
— Alguns... – Disse me virando para ela novamente. 
— Alguns quantos? – Ele me perguntou com interesse.
— Tenho vinte e cinco anos há mais ou menos uns... Quinhentos ou seiscentos anos.
— Nossa...
— Mas to com cara de só trezentos não é? Ainda estou em forma. – Dei uma piscadela rápida e ela riu ficando com as bochechas levemente coradas.
— Seu bobo... Você aparenta ter 25 afinal é imutável! – Ela desviou o olhar
— É verdade. Ou seja, pra mim você é uma criança! – Disse com um sorriso irônico
— E pra mim você é um pedófilo. – Ela disse me devolvendo o sorriso irônico.
Olhei para ela com a cara mais sínica da face da terra.
— Vai me dizer agora que você que foi me espionar enquanto eu me trocava é uma criança inocente? – Provoquei-a só porque sou relativamente chato.
— Não fui te espionar! – O rosto dela virou um pimentão
— Não? Então porque quando você percebeu que eu te vi, você saiu correndo?
— Não fiz isso! – A negação dela é bem persistente. Devo admitir.
Ela começou a ruborizar ainda mais, achei a brecha que precisava... Vou me divertir um pouco.
— Você está mentindo! – Recostei no umbral da porta.
— Não estou! – Ela desviava o olhar
— E esse rubor no seu rosto? E por que você está ficando tensa? Isso são características de quem está tentando mentir... – Ou de quem está com vergonha ou nervoso, mas ela não precisa saber disso. - Não minta pra mim! Você quer meu corpo nu!
— Não! Eu... – Mas ela percebeu que me respondeu rápido de mais o que me fez sorrir. —... Eu vou sai daqui!
Antes que ela chegasse à porta virei para a mesma e a tranquei retirando a chave da fechadura e me encostando nela.
— Paul me deixe sair! – Ela exigiu autoritária.
— Pegue a chave! – Coloquei a chave na lateral da minha cueca.
Ela fez cara de incredulidade, vergonha e raiva ao mesmo tempo.
Eu ri. Sou um filho da mãe.
— Isso não tem graça.
— Tem sim...
— Me de a chave Paul.
— Pega.
Ele me olhou com raiva.
Eu tirei minha camisa.
A expressão dela vacilou.
Em segundos eu estava em cima dela.
— Vamos brincar um pouco? – Sorri safado. 
— Não! – Ela fechou os olhos
Continuei sorrindo.
— Vamos sim!


N/a: Não resisti ao "VOCÊ QUER MEU CORPO NU" haushauhshua