terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Danger Line


Prólogo:

— Vamos crianças tenho que colocar as malas no carro ainda... - Disse Michael Flanders
— Calma Michael... Eles estão vindo! – Joan Flanders olhava para o marido com um ar sereno enquanto estava com o pequeno Shane no colo.
— Pronto pai as minhas coisas eu já coloquei no carro! – Disse Richard o filho mais velho.
E descendo as escadas vinha uma atrapalhada Lana com algumas malas.
— Richard ajuda a Lana... Não a queremos com o braço ou perna quebrada nessas férias... De novo... – Pediu um Michael com ar zombeteiro.
— Obrigado por lembrar isso pai! – Lana fez uma cara de "para isso nem acontece com tanta frequência”
— Nem faz essa cara que isso acontece com frequência sim Lana – Disse um Richard risonho
Enquanto o pai gargalhava entrando no carro se juntando à senhora Flanders
— Para de rir vocês dois... – Os risos se intensificaram – Ô MÃE...
— Parem com isso vocês, não é engraçado... Não é Shane? - Joan olhava carinhosamente Shane na cadeirinha no banco de traz.
— É! - Respondeu Shane no auge de sua fofura de quatro anos de idade.
Depois de uma breve discussão Richard e Lana entraram no carro um de cada lado de Shane já com seus fones de ouvidos e prontos para a viagem.

Lana pov's on:
“Viagem em família é uma coisa boa... Mas quando a família é igual a minha e sempre bom tomar um pouquinho de cuidado porque sempre alguma coisa dá errado.”
Mas no fim as férias são sempre boas...
Shane já esta dormindo seguindo o exemplo de Richard. E eu me mantenho acordada vendo a cor das pesadas nuvens de tempestade que vão se formando aqui no interior de Paris... Pra ser mais exata na região de Loire.
Não eu não sou francesa quem me dera... Mas minha família se mudou para França a uns 8 meses porque o trabalho do meu pai o transferiu para a unidade da França. Aqui é muito legal e agora vamos ter nossas primeiras férias juntos aqui!
Mas nesse primeiro dia já temos um contratempo a 5 min. começou um temporal absurdo que tirou toda a visibilidade da estrada... Que por acaso é de terra... E que por acaso fez o carro atolar.
— Estamos presos aqui até chuva passar linda família. - Meu pai falou num tom desanimado
— O.k querido nós esperamos. - Disse minha mãe tranquilizadora.
— É esperamos no meio de uma chuva de ventos que fazem as arvores envergarem, as vacas voarem e serem atingidas por raios como se fossem tiro ao alvo enquanto um relâmpago faz um estrondo monstruoso clareando até minha alma. - Disse entrando em desespero - Sem contar que estamos presos num cubículo sem espaço. - Sou meio claustrofóbica.
Assim que disse isso um clarão iluminou o céu por uns 7 segundos. Tempo de mais com barulhos horríveis que me fizeram fechar os olhos e me encolher no banco.