sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Danger Line #7



Quando ele disse isso os pelos da minha nuca se eriçaram como nunca. Ele passou o nariz pela extensão do meu pescoço. Eu estava ficando sem fôlego, e mal podia respirar por que sua mão mantinha o forte aperto que me fazia sufocar.
— Chérie você irá me ajudar? Humm?. – Ele deu uma leve mordida no meu lóbulo. —Diga que vai amour. – Senti a boca dele sobre meu pescoço e ele começou a mordiscar toda aquela região, foi naquele momento que senti suas presas alongadas e percebi o perigo em que estava.
— Sim. – Respondi quase sem voz pelo seu aperto.
— Fale mais alto mon amour... – Ele apertou mais a minha garganta cravando as unhas ali - Não te ouvi.
Lagrimas escorreram pelos meus olhos com dor...
—Eu vou te ajudar Paul – Disse reunindo todas as forças que tinha para fazer minha voz sair compreensível.
— Agora eu ouvi... E fico muito feliz por isso – Ele levantou a cabeça e me fitou por uns instantes retirando o aperto do meu pescoço — Sabe mon chérie... – Ele levou a mão que estava no meu pescoço à altura de seus olhos e observou meu sangue na sua mão, que escoria entre os dedos... Ele aproximou o rosto sentindo o cheiro do meu sangue — Você tem um cheiro ótimo sabia? – ele se acomodou em cima de mim e passou os dedos sujos de sangue nos lábios — E é gostosa também, em todos os sentidos. – Ele arqueou a sobrancelha de forma sexy.
— Da pra sair de cima de mim? – Minha voz estava rouca.
— Não. Está confortável aqui em cima – Ele estava com uma cara sínica enquanto lambia os dedos — Eu devia torna-la minha escrava de sangue... Você é absurdamente saborosa sabia?
— Para de falar de mim como se eu fosse comida – Eu estava inconformada e com medo.
— Mas você é "comível", em todos os sentidos.
Ele começou a rir
— Para... Essa palavra nem existe. – Ou será que existe e eu nuca ouvi?
Estava começando a sentir meu rosto esquentar.
—Não sei, mas no meu vocabulário existe... Olha você ainda está sangrando... – Ele desceu o rosto até meu pescoço e eu senti sua língua passeando por ali, me fazendo sentir arrepios. — Pronto. Não está mais sangrando.
— Ai que nojo. – Empurrei ele e me remexi pra ver se ele saia de cima de mim, mas foi completamente inútil.
— Mon amour assim você me ofende, a saliva de um vampiro cura as feridas que fazemos... E se você ficar se mexendo assim vai fazer o "petit Paul" quer brincar, mais do que ele já quer! – Ele olhou pra mim com a sobrancelha erguida
— Seu pervertido! – Falei tentando manter a voz firme.
— A culpa é sua chérie... Mas enfim, vamos fazer o seguinte: Vou te soltar, você vai obedecer ao conselho, e vai me ajudar, mas para explicar o tempo que você vai se ausentar você vai virar minha petite amie, coisa que não vai ser tão difícil certo, dar um beijos, passear de mãos dadas essas coisas....
- AAAHHH não começa não! – Elevei o tom de voz
— Devo lembrar você como começamos essa conversinha? – Ele indagou com um que de desdém n voz!
— Tudo bem! Não precisa! – Falei lembrando que não foi um começo muito agradável.
— Então vamos vou te soltar... E se você tentar alguma coisa já sabe né... Wolfgang está perto.
— Não vou fazer nada. Eu prometo. – Disse ao lembrar do lobo gigante.
— Boa garota. – Ele sorriu
— Não fale assim. – Retruquei.
— Por quê? – Ele perguntou.
— Porque eu não gosto!
— Ok Mon Petit
Ele saiu de cima de mim e começou a me soltar, quando eu tentei levantar eu quase cai... Fiquei absurdamente tonta e senti Paul me pegar no colo.
— Vou te levar para o seu quarto.
— Merci monsieur, não sei se conseguiria ir andando... – Eu disse já que não tinha muitas opções.
— Não você não conseguiria. – Ele afirmou olhando para o nada.
Ele deu um tranco e começou a correr, senti o vento nos meus cabelos... Ele fez varias curvas e do nada senti gotas de chuva molhando meu rosto.
Depois de um tempo senti um tecido macio em baixo de mim e ele me soltou no macio que pude deduzir ser minha cama.
Adormeci


“Eu estava parada olhando para o horizonte quando ouço passos se aproximando... Olho para o lado e vejo o Sr Brown estendendo a mão para mim e quando estou prestes a segura-la vejo uma multidão se aproximando com tochas acesas e armados vindo em minha direção, olho para direção do Sr Brown, mas ele não está mais lá.
Perdi minha chance.
Comecei a correr às vezes olhando para traz vendo soldados á cavalo me seguindo prestes a me matar, quando eu novamente olho pra frente vejo um penhasco a minha frente, um enorme abismo negro pronto para me receber, me chamando convidativamente.
Sem olhar para traz eu me lanço pelo penhasco, sei que não há volta, vou caindo sendo engolida pela escuridão a minha volta... Quando olho para o lado vejo os membros do Conselho me fitando como se eu fosse uma coisa de outro mundo e qu faria mal a eles.
Olho para o outro lado e vejo Paul observando a minha queda e sorrindo maravilhosamente, tento pedir ajuda mas ele só me observa.Quando estava prestes a morre ele segurou-me em seus braços me dando um abraço terno. Então tudo some e eu não consigo mais enxergar nada devido a escuridão, eu me dou conta que estou morta."