sábado, 22 de setembro de 2012

Redhead Killer † 1


Ele estava em mais um dia comum de seu trabalho tirando fotos para suas obras de arte, Fabrizio estava fotografando paisagens para poder criar uma nova exposição. Ele observava as coisas que aconteciam e pessoas que passavam a sua volta distraidamente, ele se levantou para ir tomar um café na Starbucks* que havia ali perto, pois estava sem dormir a um bom tempo. Ao entrar na loja percebeu que alguns olhares recaíram sobre ele, mas ele já estava acostumado, pois na regiam onde morava não havia muitas pessoas com a mesma aparência que ele. Fabrizio tinha cabelos vermelhos naturais que chegavam a ser levemente alaranjados nas pontas, sua pele era muito pálida e quem o olhava pensava que ele não tinha cílios sob os intensos olhos verde esmeralda, pois estes também eram de um ruivo mais claro que o de seus cabelos, seu rosto de maxilar levemente protuberante tinha um nariz aquilino que assim como as maçãs do rosto tinham algumas sardas e fechando o desenho de seu rosto possuía uma boca nem tão fina nem tão grossa, ele tinha 1,93 e um corpo definido devido à natação e suas coridas matinais, mas a seu ver não tinha nada de excepcional na sua aparência.
Ele sentou-se à uma mesa e aguardou uma garçonete ir atende-lo, ela estava com um belo sorriso no rosto, claramente feliz pela presença de Fabrizio.
— O que o senhor vai pedir? – Ela sorria sem parar.
— Bom, como está calor eu vou querer um frapuccino* de chocolate com a maior quantidade de cafeína possível – Ele devolveu o sorriso.
— Mais alguma coisa senhor? – Ela perguntou com um excesso de prestatividade que não passou despercebido ao rapaz, que por sua vez ficou interessado pela garota lançando-lhe um sorriso envolvente.
— Se eu precisar de mais alguma coisa eu te chamo – Ele deu ênfase no “TE” para alegria da moça.
Fabrizio começou a reparar com mais atenção a jovem que lhe servia, ela era alta e esguia das que chamavam atenção por onde passava chama atenção, seus cabelos lisos escorriam pelas suas costas até a sua cintura tão negros quanto os olhos da garota. Ela tinha traços indígenas, que Fabrizio achava muito atraente “Ela será perfeita para meus planos para hoje à noite” ele pensou com uma pontada de excitação crescente.

Fabrzio pov’s on:
Vou leva-la comigo hoje.
Não será muito difícil pelo seu comportamento, chamei a garota “sedutoramente” – a meu ver – e ela por sua vez veio caminhando rapidamente em minha direção.
— Pois não senhor? – Ela estava radiante sorrindo pra mim e era assim que eu a queria.
Fácil.
— Eu vou querer duas coisas, a primeira é um Muffin* e a segunda é saber se você tem algum compromisso ao sair daqui!
O sorriso dela se abriu como uma flor-da-meia-noite banhada pela luz da lua.
— Já trago seu Muffin senhor e eu não tenho nada para fazer esta noite. – Ela não parava de sorrir enquanto se retirava para pegar meu muffin voltando em segundos.
— Mais alguma coisa senhor?
— Sim... Eu te pego a que horas? – Questionei.
Sorrindo extremamente feliz ela me respondeu — Em meia hora.
Meia hora depois ela saiu da loja com um jeans básico e uma camiseta com a frase “psicopata em tratamento” que me fez abrir um grande sorriso, e em pouco tempo de conversa já sabia muita coisa sobre Samanta. A guiei até meu carro levando-a para o lugar escolhido para está noite.
— Onde estamos Fabrizio? – Ela me perguntou meio apreensiva.
— Esse vai ser o lugar da nossa “festinha” – disse a ela — É um dos galpões onde eu trabalho.
— Você trabalha em um galpão?
— Sim, é nele em que faço minhas obras.
— Fabrizio como é seu sobrenome – Ela me perguntou séria.
— DiAngelo. – Respondi calmo. Ela riu levemente.
— Não acredito! Eu sou sua fã! Porque nunca mostra seu rosto nas exposições? – Ela me perguntou incrédula.
— Não gosto muito de aparecer. – Me aproximei dela e sussurrei em seu ouvido — O que você quer fazer agora?
— Quais seus planos para nós? — Ela me respondeu com a respiração pesada.
 Eu abri a porta luvas sem ela perceber pegando uma pequena seringa.
— A pergunta certa é quais são meus planos pra você. – Penetrei seu braço com a agulha injetando uma droga em seu corpo dando tempo apenas dela gritar de susto e dor e depois seu corpo amolecer, mas ainda sim a deixando consciente.