Depois de um tempo do lado de fora daquela câmara, me senti um pouco melhor. Mas ainda tinha que voltar lá e pegar Lana.
Voltei para lá e encontrei uma Lana absurdamente pálida, um Claude parecendo que ia desmaiar a qualquer momento lendo um livro e Calardan na sua postura real meio abalado e muito ferido.
— Então... Vamos embora Lana?
— Ela não pode ir ainda. – Claude me respondeu.
— Como não? – olhei ameaçador para ele.
— Ela precisa se recompor e eu preciso analisar se os poderes dela não vão oscilar e machucar alguém sem que ela queira. – Ao ver que minha expressão não era muito boa acrescentou - Mas não precisa ser aqui. Vamos para a sala.
— Ok.
Peguei lana no colo e fui indo para a sala de estar de Claude, não estava afim de ficar ali e estava muito nervoso, queria acabar com Claude... Mas a culpa não era dele.
Deixei-a descansando no sofá, ela já estava de vestido o que facilitava ver a marca da minha mordida em seu pescoço.
Ela me olhava tensa, e eu não podia culpa-la.
Isso vai ser difícil
Paul's pov off:
Lana's pov on:
Eu olhava para Paul com uma evidente tensão.
Mas eu não estava nervosa com ele.
Agora eu o via de outra forma.
Uma nova ligação se fez entre nós dois e ele não percebe por estar nervoso, mas eu estou fraca de mais ainda pelo esforço que fiz e pela mordida que ele me deu.
Mas o que mais me preocupa é a mordida.
Porque eu quero que ele o faça de novo.
Mas não tenho coragem de falar isso em voz alta.
Claude e Calardan entraram na sala e os três começaram a conversar, e Paul estava se exaltando parecia que ele saltaria em cima de um dois dois para mata-los.
E olhando os seus olhos vermelhos e injetados de raiva tenho certeza que ele faria isso.
Ele olhou para mim disse mais alguma coisa e se aproximou.
- Vamos para casa!
Assenti com a cabeça e me levantei para segui-lo mas estava meio cambaleante, de forma que ele sempre estava a minha frente e eu o seguindo aos tropeços.
Quando já estávamos no bosque ele parou abruptamente me fazendo bater nas suas costas e quase cair para traz. Só não cai porque ele me segurou de uma forma muito rápida.
— Presta atenção só vou dizer uma vez isso... Não faço isso sempre... Então me escuta bem! – Ele disse olhando nós meus olhos e apertando meus braços - Me desculpe por te morder, não devia te-lo feito ok.
Olhei para ele e assenti com um movimento de cabeça.
— Não irei mais fazer isso, eu....
— NÃO diz isso!
Ele me olhou confuso.
— O quê?
Eu o olhava quase entrando em desespero.
— Que foi chérie?
Não o respondia estava meio que em transe olhando para os seus olhos.
— Chérie???
Ele me chacoalhou de leve.
— Petit você está bem?
— To sim...Só não diga aquilo de novo!
Foi tudo o que eu disse e voltei a andar cambaleante pelo bosque. Então senti minhas pernas ficarem suspensas e senti-me pressionada contra o corpo de Paul. Ele estava correndo e em minutos estávamos no jardim de sua casa.
Entramos na casa e vim os minha família ao longe hora de fazer um social.
Mas Paul estava indo na direção de seu escritório.
— Você não vem Paul?
— Não tenho assuntos a resolver. Você consegue fazer isso por nós chérie eu sei.
Ele piscou e saiu andando.
Não entendo ele.