quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Through The Window - cap 9


Eu quase tive um troço... Parecia que ele estava a uma eternidade na minha frente... E quando achei que ele tinha pensado bem e não ira fazer nada, quando eu ia me afastar ele soltou o violão em algum lugar e me puxou pela cintura fazendo nossos lábios se enroscarem de uma forma de nunca pensei que fosse possível... Ele acariciava minhas costas enquanto nossos lábios se enroscavam de um jeito mágico – a boca dele realmente parecia um morango – tinha um sabor único que fazia todos os elos do meu corpo se eriçar e automaticamente dar uma leve puxada nos cabelos macios e sedosos dele.
É o Gabe é muito bom no que faz... Eu me sentia pequena em seus braços fortes e extremamente bem, até parece que ele foi feito para mim, senti meu corpo estremecer quando ele apertou minha cintura, e eu quase morri quando ele separou sua boca da minha... Mas foi até que uma visão fofa, ele estava levemente corado e sua boca estava rosada o que me fez rir... Então ele riu também...
— Não me olha com essa cara Alice. – ele falou rindo.
— Que cara? - perguntei
—De que eu sou a criatura mais fofa do mundo, pois eu não sou! – ele falou meio consternado.
— Ok. o que você achar melhor. – falei.
 Ele virou e riu... — Não era para eu me apaixonar por você sabia?
— Espera um pouco... Você se apaixonou por mim?
— Claro era pra você estar morta junto com sua família sabia?
— Tudo bem agora você me deixou muito confusa e com medo.
— Ok vou te explicar tudo de uma vez... Eu sei que você vai me odiar mesmo. Ao menos te dei um beijo.
Olhei para ele com uma cara de “prossiga meu caro”
— Presta bem atenção no que você vai ouvir... Eu to observando você e sua família há meses, por que certo grupo de pessoas não gosta do seu pai, porque é concorrente. Entende? Coisa de negócios! E é ai que eu e minha família entramos nessa história, minha família é um grupo de assassinos treinados para matar, friamente e sem nenhum sentimento... Mas ai eu fiquei com a parte de matar a filha... Nesse momento eu sabia que eu me fodi... Sabia que não iria conseguir... e nem vou tentar o máximo que posso fazer é dizer a minha família que falhei... E esperar uma punição, e que você fuja para longe e se mantenha viva! Muita informação?
—... Minha família... Morreu? – perguntei chocada.
— Não sei ainda... Não entraram em contato comigo... Por isso eu sempre disse que você não voltaria. – ele me respondeu.
— Você tem como descobrir? – perguntei seria para ele.
— Só um momento.
A expressão de Gabe era totalmente vazia... Não parecia aquele garoto lindo de alguns minutos atrás... E eu não sabia o que fazer. Ele pegou o celular e falou algumas coisas em uma língua desconhecida e se voltou para mim.
— Sua família está viva ainda... E se você quiser vê-los vivos temos que agir agora!
— Mas e você? Como vai ficar? – meu tom de voz era neutro.
— Digamos que vou me aposentar... Não se preocupe, tenho um plano!
Alice's pove off

Gabe's pov on:

O que ela não sabe é que a minha aposentadoria prematura significa a morte.
Mas enfim nunca tinha tido a sensação de estar apaixonado, amando alguém de verdade sem ter intenção de me aproximar para matar... E se tivesse permanecido como antes as coisas seriam mais fáceis...
— Qual é seu plano Gabe? – ela me perguntou.
— Bom vou recorre a dois amigos, nós iremos matar os mandantes do assassinato, assumir o negocio da família deles e dar cobertura para sua família fugir... – respondi a ela.
— Simples assim? – ela fez cara de incredulidade.
— É! – menti.
— O que eu tenho que fazer? – ela estava perturbada.
— Fugir...
A expressão dela ficou um pouco dura... O que ela quer? Que eu a coloque no meio do tiroteio? Para ela me atrapalhar? Para morrer?
— Por que essa cara Alice?
— Por que eu tenho que fugir?
— Pensa comigo... Você já viu filmes onde a mocinha sempre estraga o plano? É capturada e usada para fazer chantagem? Acaba fazendo o cara legal apanhar e se foder? Isso realmente acontece... Geralmente eu sou o vilão malvado... Mas agora a situação se inverteu! Você só irá me atrapalhar. Na boa. Sem ofensas. – falei pratico.
— Fiquei ofendida agora. Mas ok! Não vou contestar você!
— Amém!
Só eu percebi que ta fácil de mais e que ela não vai sossegar até atrapalhar tudo?
— Você num ta brava comigo?
— No começo eu tava... Mas você num fez nada ainda e de quebra quer salvar minha família... Só estou um pouco com medo de você, mas não consigo deixar de confiar em você.
Murmurei um "sua idiota" e ela ouviu.
— Hã? – ela perguntou
— Nada não... – disse sorrindo
— Vamos fazer alguma coisa, pois é seu ultimo dia comigo!
— O que vamos fazer?
— Surpresa.
Ia tentar fazer um dia agradável para ela, e uma despedida silenciosa para mim.

Continua...