sábado, 5 de novembro de 2011

Through The Window cap. 5


Nós seguíamos em silencio, mas toda vez que eu olhava para ele estava com aquele sorriso enviesado no rosto, o que me deixava absurdamente nervosa, o que será que passa naquela mente maligna?
Eu parei e olhar para ele e comecei a ver as ruas que passavam ao nosso redor, não sabia onde estávamos.
Resumindo...
EU ESTOU PERDIDA!
E literalmente porque com um cara desses do seu lado, você fica perdida em todos os sentidos possíveis.
— Gabe, eu to perdida. Não sei onde estamos.
— Ótimo. – ele sorriu.
— Ah que coisa. É sério para onde você está me levando?
— Para um motel, vou abusar de você de todos os jeitos possíveis e imagináveis até eu estar muito cansado, ai vou dormir e deixar você amarrada ate me recompor, então vou abusar de você de novo até ouvir sua voz me pedindo pra parar, depois vou te esquartejar e espalhar seu corpo pela cidade e mandar seu dedinho da mão para sua mãe. Satisfeita?
Eu estava vermelha e em choque olhando para ele, nem consegui responder.
É EU FIQUEI SEM RESPOSTA E ASSUSTADA. Pronto falei.
Então ele começou a gargalhar dentro do carro.
— Sua cara foi impagável Alice. – Ele limpou uma lagrima que escorria pelos seus olhos devido ao riso.
— Hã... Que bom... – falei tentando me recuperar do susto
— Não fica assim, é brincadeira, já disse que não vou fazer nada que você não queira. – Ele repetiu.
— Isso me deixa tão animada... – respondi.
— Pois devia... Se eu fosse fazer tudo que eu quero. – ele me olhou de cima a baixo — Você não ia gostar. – ele me fitava me fazendo enrubescer
— Seu pervertido. – reclamei.
— Você não sabe o quanto. – ele me respondeu.
Ele sorriu, e eu continuei perplexa... Como ele tinha a cara de pau de falar isso assim na maior. Conheço ele a quantas horas? Cinco? Seis?
O carro estacionou e ele desceu do carro e fechou a porta, fiquei confusa, depois ele voltou com uma venda preta e entrou no carro.
— Coloca isso e depois me dá a mão. – Ele estendeu uma mascara preta.
— De novo não vou ver nada? – resmunguei.
— O que você acha? – ele fez uma careta pra mim.
— Ta bom, seu grosso.
— Sou mesmo – ele riu malicioso — Olha que nós não fizemos nada ainda.
— Ai seu idiota, bobão.
— Vai logo, ta cansando a minha beleza.
— Avá, falou o gatão, convencido.
Ele riu... Eu não ia dar o braço a torcer, mas que ele era bonito ele era. Mas obvio que meu orgulho falou muito mais alto!
Coloquei a venda e estendi a mão, ele segurou-a e me puxou para fora do carro.
Entramos em um lugar com musica alta, e mesmo vendada sabia que estava em uma balada de rock.
BOA ESCOLHA AMIGO!
Continuamos andando e fazendo varias curvas quando paramos e ouvi o som de uma porta abrindo, ele me puxou de novo e trancou a porta. O barulho abafou.
— Pode tirar a venda.
Continua...