Abri meus
olhos em um lugar totalmente estranho a mim, mas de uma coisa eu sabia, as duas
pessoas ali, um homem e uma mulher sentados me conhecem e eu não posso brincar
com elas, pois são criaturas poderosas até eu que não sou nada sinto a força
dos dois. Sentia energias distintas quando olhava para a direção de cada um
deles, a da mulher era calma e cálida já a do homem eu nem consigo
descrever apenas senti um calafrio percorrendo a minha coluna, então nem fiquei
o encarando por muito tempo.
Estava ficando desconfortável no meio daqueles dois, não era lá muito agradável ficar ali sendo observada, eu estava completamente tensa e não sabia o que fazer, então a mulher fez um sinal que me fez virar para encara-la.
Estava ficando desconfortável no meio daqueles dois, não era lá muito agradável ficar ali sendo observada, eu estava completamente tensa e não sabia o que fazer, então a mulher fez um sinal que me fez virar para encara-la.
— Oi Luci. -
Ela sorriu docemente – receio que você não saiba quem somos nós. Estou certa? –
assenti com um movimento de cabeça.
— Mulher não
enrole, não tenho todo o tempo do mundo! – o homem falou com um tom desprovido
de emoções.
— Lúcifer,
por favor, seja paciente! A menina tem que entender o destino dela. – ela
olhava-o com calma surpreendente.
Ele revirou
os olhos demonstrando tédio.
— Tudo
bem... Vá em frente, quanto mais cedo ela compreender melhor. – ele
se encostou na cadeira e deixou a mulher tomar a frente.
Eu não posso
acreditar que aquele "Lúcifer" é o próprio Lúcifer, essa
mulher deve estar querendo brincar comigo. Olhei para ele novamente e ele
sorriu irônico e um brilho vermelho passou por seus olhos.
— Luci
espero que preste bem atenção no que irei te falar - A moça retomou a
"nossa conversa" - Meu nome é Angeline e agora vou lhe contar sua
verdadeira história e o seu propósito de vida. O real motivo pra você existir!
Você está pronta pra ouvir? – ela não me deu tempo pra responder e começou a
falar — Luci você é um demônio. Assim como Aidan e seu pai Lúcifer...
– olhei para o lado e Lúcifer não demonstrou nenhuma reação com
o que Angeline falou. —... E quando você nasceu uma profecia foi feita e de
acordo com ela você é a chave que vai libertar todo o caos na terra, mas apenas
se for morta. Pessoas que querem tomar o poder de seu pai e o poder de Deus
querem você para isso... E de acordo com as leis de do Senhor o caos ainda não
pode ser liberado na terra e o único que pode libertar Lúcifer,
para os anos de sofrimento na terra é o filho de Deus, mas ninguém contava com
o seu nascimento. Por isso mandamos Aidan te sequestrar e te manter segura,
pois uma intensa batalha entre as entidades do caos começaria se
você caísse em mãos erradas, e isso destruiria o mundo que você
conhece hoje!
Eu olhava
pra ela completamente perplexa com tudo o que eu acabei de ouvir... E não
acreditei em uma só palavra. E pelo jeito Lúcifer percebeu.
Ele levantou e veio em minha direção e abaixou ficando na face a face comigo – O medo me preencheu completamente. – Ele encostou dois dedos na minha testa e então flashs a respeito do que Angeline me falou começou a passar pela minha cabeça junto com uma dor insuportável, percorria todo o meu corpo, soltei um grito de dor tão horrível que aos meus ouvidos soou totalmente aterrorizante. Então ele me soltou e eu cai arfando.
Comecei a chorar capciosamente pela dor que me percorria e pelas cenas que se revelaram para mim. Vi ele se afastar de mim e voltar para onde estava.
Eu queria sair correndo, Angeline me olhava com cara de piedade e eu fiquei muito nervosa, odeio que me olhem assim eu me levantei e virei às costas pros dois e comecei a andar com passos firmes.
— A onde você vai Luci? – Ouvi a voz de Angeline me chamar, mas não dei atenção continuei a caminhar sem direção... Meu corpo ainda sentia as ondas de dor.
Comecei a passar por muros muito apertados que eram apenas iluminados por uma luz vermelha escura, fui passando por eles e me dei conta que eu estava presa e me perdendo, esse lugar tem que ter uma saída e eu vou encontrar.
Me desesperei e comecei a correr, eu não acreditava no que estava acontecendo comigo.
Eu estava presa no meu pior pesadelo.
Eu estava em um labirinto.
Ele levantou e veio em minha direção e abaixou ficando na face a face comigo – O medo me preencheu completamente. – Ele encostou dois dedos na minha testa e então flashs a respeito do que Angeline me falou começou a passar pela minha cabeça junto com uma dor insuportável, percorria todo o meu corpo, soltei um grito de dor tão horrível que aos meus ouvidos soou totalmente aterrorizante. Então ele me soltou e eu cai arfando.
Comecei a chorar capciosamente pela dor que me percorria e pelas cenas que se revelaram para mim. Vi ele se afastar de mim e voltar para onde estava.
Eu queria sair correndo, Angeline me olhava com cara de piedade e eu fiquei muito nervosa, odeio que me olhem assim eu me levantei e virei às costas pros dois e comecei a andar com passos firmes.
— A onde você vai Luci? – Ouvi a voz de Angeline me chamar, mas não dei atenção continuei a caminhar sem direção... Meu corpo ainda sentia as ondas de dor.
Comecei a passar por muros muito apertados que eram apenas iluminados por uma luz vermelha escura, fui passando por eles e me dei conta que eu estava presa e me perdendo, esse lugar tem que ter uma saída e eu vou encontrar.
Me desesperei e comecei a correr, eu não acreditava no que estava acontecendo comigo.
Eu estava presa no meu pior pesadelo.
Eu estava em um labirinto.